Especialista americano em empresas familiares no Brasil

John Davis, especialista americano em empresas familiares, um dos autores do livro “De Geração para Geração” veio ao Brasil participar do Forum de Empresas Familiares que aconteceu em São Paulo. Em sua passagem por aqui , J Davis, concedeu uma entrevista  á Época Negócios (abril de 2010) , onde abordou os seguintes temas:

 

Desempenho das empresas familiares

 

As empresas familiares costumam ser alvo de preconceitos dentro e fora das empresas de administração e, na opinião do autor, quando bem administradas elas podem apresentar melhores resultados do que as não familiares. E as razões são várias, a saber:

– os dirigentes de empresas familiares tendem a olhar no longo prazo, a investir olhando um horizonte de tempo mais longo, e a criar relações mais sólidas com o negócio.  Contudo, J. Davis é enfático ao afirmar que essa é uma possibilidade. Existem muitas empresas familiares ruins!

 

O impacto da cultura na gestão

 

Curiosamente, apesar das diferenças culturais, as empresas familiares, no mundo inteiro, apresentam questões muito parecidas.  “Gosto de dizer que a diferença cultural e legal tem um impacto de cerca de 15% na maneira como a empresa atua. É um impacto suficientemente forte para que se preste atenção nele, mas não é um fator determinante.”

Contudo, Davis falou de uma situação que parece ser muito mais freqüente no Brasil do que em outras partes do mundo é que, por aqui, a vida pode ser muito boa se você tem dinheiro e isso faz com que alguns herdeiros não se interessem pelo negócio da família.

 

Gerenciar familiares – um dos principais desafios

Costuma ser mais difícil gerenciar os familiares do que aqueles funcionários de fora da família. As pessoas conseguem ser mais diretas e disciplinadas com quem não é parente.

 

Outros desafios:

– Enfrentar os problemas de forma direta e rápida já que podem existir sentimentos envolvidos

– A família pode ocupar a maioria das posições de liderança e desencorajar executivos talentosos de fora da família.

– a questão financeira – quanto reinvestir e quanto retirar?

 

quem quiser ler a entrevista pode entrar no link

http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI131147-16363,00-E+MELHOR+COM+A+FAMILIA.html

O impacto da família no desenvolvimento dos empreendedores

nesse post quero falar sobre o papel da família, e, em especial, o das mães dos empreendedores (já que estamos no mes das mães!) no desenvolvimento da carreira dos seus filhos. 

 

Como professora de empreendedorismo, participo de discussões calorosas sobre o tema – seja em rodas de amigos, em salas de aula, ou em defesas de mestrado e ainda não foi possível chegar a um consenso sobre diversas questões.

 

Empreendedorismo é algo inato ou pode ser desenvolvido? As pessoas já nascem empreendedoras?   Particularmente acredito na possibilidade de formar empreendedores, sendo empreendedorismo uma atitude diante a vida, relacionada com a possibilidade de fazer escolhas, construir coisas, adotar outros e novos itinerários.

 

Recentemente assisti a um filme comercializado pela Siamar recursos para treinamentos sobre o impacto exercido pelas mães dos empreendedores em suas carreiras. 

 

Lemonade Stories é um filme produzido pela Fifty Eggs (EUA), com o apoio do Babson College, que conta a história de sete empreendedores. O título vem da expressão “pegar limões e fazer limonadas”, ou seja, tentar achar um modo de aproveitar os limões da melhor forma.

 

Os empreendedores do filme fazem um agradecimento às suas mães por elas terem sempre acreditado na capacidade de realização, por terem estado sempre  por perto, por terem dado  amor,  força, independência, liberdade e coragem aos seus filhos. Na opinião desses empreendedores, suas mães foram suas principais incentivadoras.

 

Claro que não existe uma fórmula para isso, as histórias contadas no filme são muito diferentes, entretanto, uma coisa elas têm em comum: os pais e, em especial, as mães, permitiram que seus filhos descobrissem novos caminhos e, mais , deixaram que eles enfrentassem os desafios que apareceram no caminho. A necessidade de enfrentar desafios, quando comparado ao sucesso fácil graças à intervenção dos pais parece ser um impulsionador da atitude empreendedora.

 

Hoje vemos pais muito mais preocupados em preparar o futuro dos filhos do que em preparar seus filhos para enfrentar o futuro. Qual é a diferença?

Não temos como prever qual será o futuro dos nossos filhos, nem quando tentamos prepará-lo, mas se pudermos ensinar aos nossos filhos  a lidar com as incertezas, a avaliar as situações, eles poderão enfrentar os desafios que certamente aparecerão, com mais tranqüilidade. Pense nisso!

 

O processo de construção da noção de consumidor consciente

No dia 15 de março foi comemorado o dia mundial do consumidor, e essa data nos faz pensar em uma série de coisas …

Será que existe a necessidade de se comemorar esse dia?

Bom, até bem pouco tempo não havia uma preocupação com o consumidor e nem mesmo os consumidores conheciam os seus direitos.  Hoje existe um código de defesa do consumidor que protege os consumidores e define algumas regras de bom relacionamento entre empresas e seus clientes.

Temos acompanhado, de forma lenta mas constante, um processo de construção da noção de consumidor consciente.  Vou explicar melhor.  Se em um passado recente as pessoas não conheciam seus direitos como consumidoras hoje uma grande parcela da população já ouviu falar no código de defesa do consumidor e já reclama pelos seus direitos.

Também já podemos afirmar que é cada vez maior a preocupação com o consumo consciente – as pessoas se preocupam com os estragos causados ao meio ambiente, com os desperdícios, com os processos de produção e com as condições de trabalho dos empregados.

Claro que essas coisas estão todas interligadas – os consumidores estão mais conscientes, os empresários estão  cumprindo seu papel na sociedade – se preocupam com lucro mas agora sabem que precisam estar atentos aos diversos atores envolvidos no seu negócio – sejam clientes, fornecedores, funcionários. Se o pensamento não  for sistêmico e integrado, as surpresas no negócio podem ser desagradáveis.

Podemos dizer que estamos acompanhando uma quebra de paradigmas. Os clientes que eram simplesmente consumidores passivos, hoje ditam o que o mercado deve oferecer, principalmente,  através dos  seus desejos e das suas necessidades. A competitividade nos negócios pode estar relacionada com a capacidade de apresentar soluções criativas (ou pelo menos simples e adequadasa) aos problemas dos clientes. Quem estiver atento aos clientes, tem grandes chances de inovar.

E, como em todo momento de quebra de paradigma, encontramos pessoas que saberão aproveitar as novas oportunidades e aquelas que se lamentarão pelo tempo que passou e não volta mais. Estamos no meio de um processo de mudança e cabe a cada empresário decidir qual  postura adotar.

Dia Internacional da Mulher

Quero deixar os parabéns a todas as mulheres que de alguma forma contribuem ou já contribuíram para o desenvolvimento de empresas e de empreendedores; em especial …
– mulheres empreendedoras, que estão a frente de um negócio
– mulheres de fibra, de que estão a frente de uma família – mães ou esposas de empreendedores
– filhas dos empreendedores – sucessoras, herdeiras ou apenas meninas que ainda não entendem porque seus pais trabalham tanto
– funcionárias, mulheres que trabalham, vestem a camisa da empresa e fazem parte de uma engrenagem que não pode parar.
O dia de hoje é apenas uma homenagem para quem faz tanto todos os dias

Nem sempre escolhemos os nossos sócios

Existe um ditado popular que diz o seguinte “quem tem sócio, tem patrão, tem que dar satisfação!” E faz todo sentido.

Nas empresas familiares, sobretudo nas que já estão na 2a ou na 3a geração, os sócios não se escolheram; Eles herdaram um negócio e por várias circunstâncias optaram por permanecer no negócio e administrá-lo em conjunto. (Vale ressaltar que, apesar das possíveis alternativas, muitas das pessoas que herdam uma empresa, acreditam que devam administrá-la. É possível contratar um profissional / executivo para isso; é possível vender o negócio ; é possível escolher um dos familiares – o mais competente – para administrar a empresa mas, para muitos herdeiros, o cominho a seguir parece ser o de dar continuidade aos negócios da família, sendo eles os sucessores)

Se pararmos para pensar, nos daremos conta de que passamos muitas horas do nosso dia no trabalho; é o trabalho e, principalmente, a contribuição que recebemos pelo nosso esforço que define nosso padrão e estilo de vida. Em outras palavras, o trabalho ocupa uma posição central na nossa vida e, ainda assim, encontramos pessoas que não gostam do que fazem, não estão satisfeitas com os resultados e pessoas que têm grandes dificuldades de se relacionar com os seus pares – colegas de trabalho – sejam eles familiares ou não.

Para algumas pessoas, pode soar estranho, mas as dificuldades relacionais entre membros da mesma família que trabalham juntos são muito mais frequentes do que poderíamos imaginar, principalmente quando os sócios não se escolheram para sócios. O relacionamento entre irmãos, por exemplo, é permeado por uma série de sentimentos ambivalentes.

É em casa, com os irmãos, que aprendemos a dividir tempo, espaço e atenção; é com os irmãos que aprendemos a negociar – qual canal de televisão assistir, quem toma banho primeiro. É com os irmãos que rivalizamos e disputamos o posto de filho preferido, de filho mais inteligente e, é com os irmãos que aprendemos o que é cumplicidade e o que podemos fazer para minimizar ou afrouxar um castigo.

O relacionamento entre irmãos começa muito cedo, na infância, em casa e, apesar da convivência no ambiente de trabalho, pode ser muito difícil separar os sentimentos pertinentes ao irmão, em casa, em família, daqueles referentes ao irmão – par, parceiro – no ambiente de trabalho.

A necessidade de se diferenciar dos nossos familiares faz com que cada um assuma papéis diferentes. Somos iguais, pertencemos a uma mesma família, temos o meso sobrenome e a mesma origem, mas somos diferentes , temos as nossas próprias características.
Essa diferença pode ser extremamente positiva para os negócios mas pode ser um problema nas famílias que não conseguem tolerar o diferente apesar de ser um diferente entre iguais.

Ultimamente tenho trabalhado com muitos grupos de irmãos e, por isso optei por dedicar os próximos posts a esse assunto.

Os aspectos relacionais (e afetivos) no planejamento estratégico das empresas familiares

O título desse comentário pode causar arrepios em diversos consultores que trabalham com empresas familiares. Na realidade não é essa a minha intenção mas gostaria de sugerir a inclusão de outros temas no planejamento dos negócios.

Nos posts anteriores escrevi sobre planejamento estratégico, expliquei o que é e apresentei algumas vantagens de realizar um planejamento.

Dizem que no Brasil ainda não existe a cultura de planejamento, e muitas vezes, quando existe um planejamento ele está na cabeça do dono da empresa que não sente necessidade de compartilhá-lo com a sua equipe de trabalho.

Entretanto, podemos dizer que a realização do planejamento estratégico vem ganhando espaço (e importância) nas agendas dos empresários. Também podemos afirmar que, apesar da proximidade entre família e negócio ser uma das principais características das empresas familiares, o foco do planejamento ainda é o negócio em si. Existe uma forte tendência em privilegiar a empresa e, em muitos casos, o patrimônio familiar acaba sendo mais importante do que os vínculos afetivos.

O planejamento estratégico de uma empresa familiar deveria incluir também os aspectos familiares para que assim, seja possível preservar o patrimônio sem destruir os laços afetivos. É muito comum que o estresse do dia-a-dia no trabalho somado às dificuldades relacionais do ambiente profissional “minem” o relacionamento afetivo e os familiares acabem se afastando, uns dos outros, e evitando o convívio familiar.

Pense na sua situação familiar.
Você gostaria de passar mais tempo com os seus familiares? A família não são só as pessoas que trabalham com você, é preciso considerar os conjuges, as crianças …
Você se sente bem quando está nas reuniões familiares? Elas são situações prazerosas ou fazem parte das suas obrigações sociais ?
Quando foi a última vez que você viu os seus sobrinhos? Quando foi a última vez que os primos brincaram juntos? Você está satisfeito com a proximidade e intimidade que existe hoje na sua família?

É muito importante pensar sobre essas questões e poder conversar sobre esses temas com os seus familiares. Pode parecer menos importante do que fazer os resultados dos negócios serem posistivos e crescentes; contudo, os resultados futuros dependerão do relacionamento presente. Os primos serão sócios do negócio e se eles não tiverem valores parecidos, não compartilharem as mesmas histórias poderão ter dificuldades para administrar a empresa da familia.

Pense nisso ! E, se possível, inclua os aspectos familiares no seu próximo planejamento.

Exemplos de missão e visão

Como prometi no post anterior, trouxe alguns exemplos de missão e visão de empresas conhecidas

Natura
Missão – Nossa Razão de Ser é criar e comercializar produtos e serviços que promovam o Bem-Estar/Estar Bem. Bem-Estar é a relação harmoniosa agradável do indivíduo consigo mesmo, com seu corpo. Estar Bem é a relação empática, bem-sucedida, prazerosa do indivíduo com o outro, com a natureza da qual faz parte, com o todo
Visão – A Natura, por seu comportamento empresarial, pela quantidade das relações que estabelece e por seus produtos e serviços, será uma marca de expressão mundial, identificada com a comunidade das pessoas que se comprometem com a construção de um mundo melhor através da melhor relação consigo mesmas, com o outro, com a natureza da qual fazem parte, com o todo.

Mc Donalds
Missão – Servir alimentos de qualidade com rapidez e simpatia, em um ambiente limpo e agradável.
Visão – Ter 30 mil “mc restaurantes” até o ano 2000.

Apple Computers
missão – mudar o mundo através da tecnologia

Disney
Missão – Alegrar pessoas
Visão – Criar um mundo onde todos possam se sentir crianças

Coca cola do Brasil
Missão da coca-cola Brasil – Refrescar o mundo – em corpo, mente e espírito. Inspirar momentos de otimismo – através de nossas marcas e ações. Criar valor e fazer a diferença – onde estivermos, em tudo o que fizermos.

Quando idealizei esse site, pensei em uma missão e uma visão …

missão – disseminar informações úteis e relevantes para a saúde e continuidade das empresas familiares.
visão – ser um site, referência nacional, no assunto de empresas familiares até o final de 2010. Essa é uma visão muito audaciosa, esse tempo deverá ser revisto e , deveremos repensar as ações / estratégias para alcançármos esse objetivo.

Será que você consegue traduzir em palavras a missão e a visão do seu negócio?

Planejamento de 2010 – processo de planejamento estratégico do negócio

Fala-se muito que no Brasil os empresários não fazem planejamento …
Bom, isso sem dúvida é reflexo do nosso passado não muito distante. Entretanto, é difícil de acreditar que os empresários brasileiros não “saibam” o que desejam alcançar, quais são os objetivos para o ano e para os anos seguintes.

É possível, e nossa experiência tem nos mostrado que o planejamento existe sim, mas geralmente ele está na “cabeça do dono do negócio” e não é compartilhado com a equipe de trabalho.

Na fase inicial, quando era apenas uma única pessoa que tomava todas (ou as principais) decisões, bastava que o líder conhecesse tal planejamento. Hoje, mesmo que a empresa continue com apenas um dono, dependendo do negócio e do estilo de liderança, é fundamental que os funcionários tenham conhecimento do planejamento do negócio. É como se o líder fosse o comandante do navio e só ele soubesse o destino final. É claro que o planejamento não tem como objetivo engessar o negócio, é um norteador para as ações de todos os envolvidos no negócio.

Para quem ainda não fez o planejamento de uma maneira formal e estruturada, o 1º passo para a realização de um planejamento estratégico do seu negócio é fazer uma revisão da missão e da visão da sua empresa. Todas as organizações têm uma missão, uma causa, a razão de existir que funciona como um orientador. (Em muitos casos, a missão existe apenas na cabeça dos donos da empresa e de uma maneira mais ou menos explicitada). Será que você conseguiria, em uma ou duas frases, traduzir a razão de ser do seu negócio?

Enquanto a missão define a essência e as crenças da organização, a visão define o que a empresa quer ser no futuro; funciona como o projeto do que a organização deveria ser, auxiliando então, na definição dos objetivos organizacionais mais importantes.

Objetivo é o resultado desejado que se pretende alcançar em um determinado espaço de tempo. E a partir dos objetivos são estabelecidas as estratégias adequadas para alcançá-los. A estratégia é formulada a partir da missão, visão e objetivos organizacionais, da análise ambiental ( como é e o que há no ambiente no qual a organização está inserida) e da análise organizacional (o que existe na empresa), para depois definir o que deve ser feito.

Dessa forma, a estratégia é uma maneira de aproveitar e maximizar as oportunidades externas e neutralizar e minimizar as ameaças do ambiente externo, assim como, aproveitar e maximizar as forças internas e minimizar e neutralizar as fraquezas organizacionais.

Em outras palavras, para realizar um planejamento estratégico é preciso passar por um processo que envolve a revisão da missão, visão e objetivos organizacionais, e a análise das forças e fraquezas do ambiente interno e das ameaças e oportunidades do ambiente externo.

Nos próximos posts apresentarei as missões de empresas conhecidas.

2010 já chegou

Faz tempo que não escrevo no blog mas fim de ano é um período de muita correria, além das muitas festas.

2009 foi um ano bastante produtivo, realizamos dois grandes eventos gratuitos … “Minha família tem uma empresa”, direcionado aos herdeiros de empresas familiares e “Empresas Familiares – da motivação inicial para empreender à necessidade de profissionalizar o negócio”, realizado em novembro quando se comemora a semana global do empreendedorismo.

Ainda não fiz o planejamento para todo o ano de 2010 mas posso adiantar que algumas coisas bem legais acontecerão já no primeiro semestre.

Estou organizando um curso de 15 encontros – às 4as feiras das 19 as 21hs no campus da PUC- Rio na Gávea com início previsto para março. Em junho acontecerá um evento na PUC-Rio com o tema Profissionalização das pequenas empresas familiares.

Até o final de janeiro já teremos o planejamento de 2010 e postarei aqui outras notícias. Quem quiser contribuir com dicas e sugestões para esse ano, estamos no momento ideal!

Final do ano … tempo de reflexões

Nem acredito que já passamos da metade do mes de dezembro! Passei os últimos dias super envolvida com a correção de provas e trabalhos da faculdade, pois, antes das tão esperadas férias, nós, professores, temos uma quantidade enorme de trabalho.

Sim, é muito trabalho mas é muito bom ler as histórias de empreendedores que pelas mais variadas razões, iniciaram o seu próprio negócio e hoje estão vivendo fases diferentes do ciclo de vida da organização – tem os que estão profissionalizando a empresa, tem os que optaram por passar o negócio para terceiros (venderam a empresa), e tem as famílias que já estão na 2a, na 3a ou na 4a geração de administradores da empresa.

Estou tentando convencer os meus alunos a transformarem essas histórias em casos ou em contos que possam ser disponibilizados aqui no site e compartilhados entre os interessados pelo tema.

Na semana passada também participei de uma banca de dissertação de mestrado sobre a iinfluência do estilo de liderança no desempenho de pequenas empresas familiares brasileiras. Foi super interessante e no ano que vem teremos um artigo sobre esse trabalho aqui no site.

Bom, mas o fim do ano não é apenas um período de muito trabalho, é tempo de refletir sobre o ano que está acabando e de planejar o ano que está chegando.

Quem alcançou bons resultados, provavelmente, desejará manter o mesmo ritmo ou quem sabe até, melhorar seus resultados. Quem não conseguiu cumprir suas metas, deverá reavaliá-las e traçar um melhor plano de ação.

As mudanças podem ser pequenas ou radicais, podem exigir uma menor ou maior adaptação. Tem pessoas que após essa reflexão descobrem que devem, por exemplo, mudar de carreira. Já pensou o que isso pode significar? Vou fazer um post sobre isso pois o assunto é quente, longo e merece um espaço só para ele.

Além de avaliar o que passou, o fim do ano costuma ser o período de refazer os laços, as amizades, de renovar os contratos, os vínculos afetivos … o sentimento e o clima de festas parecem promover a amizade, as reconciliações.

Como foi 2009? Quais são seus planos para 2010? pense na vida profissional e na pessoal, pos, na relação “contem e está contido”, a 1a está contida na segunda!