Alguns Mitos

Por Carla Bottino

O que dizem por aí ….

  • As EFs são consideradas micro e pequenas empresas
  • Quando crescem deixam de ser familiares
  • São empresas problemáticas, estão fadadas ao fracasso, funcionam como cabide de empregos
    • Muitas são PME mas algumas das maiores empresas do mundo são familiares – Michelin (França). IKEA (Suíça), Fiat, Olivetti e Benetton (Itália), Wal-mart e Ford (EUA)
  • “Pai rico, filho nobre e neto pobre”
  • É uma possibilidade. O neto pobre pode estar relacionado à falta de preparo da geração mais nova, dos sucessores, à falta de atenção ao mercado onde a empresa está inserida entre outras coisas
  • “Trabalho e família são duas coisas importantes que não podem nem devem ser misturadas”. Essa é uma premissa bastante recente já que até o século XX não havia uma separação clara entre os espaços públicos e privados, as pessoas trabalhavam em casa, ou então, moravam nos fundos da loja mas que influencia na forma de analisar as empresas familiares;
    • Os profissionais ficam restritos às suas áreas de formação, seja a administração ou a psicologia, mesmo quando o objeto de estudo são as empresas familiares
    • Os familiares negam qualquer tipo de interferência da família na empresa e da empresa na família
    • Empresa familiar é assunto de família

Felizmente o cenário está mudando ….

  • Empresas fundadas no pós-guerra estão passando pelo processo de sucessão , quando as famílias tendem a buscar ajuda
  • Foram criadas duas organizações – FFI (EUA) e FBN (Suíça) – com o objetivo de auxiliar o trabalho de profissionais que lidam com as empresas familiares.
  • Hoje existem vários cursos para formar acionistas, preparar a geração mais nova e as faculdades estão começando a prestar atenção a esse tipo de organização.
  • O destaque na mídia tem sido para os processos sucessórios das grandes empresas familiares brasileiras.